Se és tu a única razão do meu sorriso,
para quando poderei eu dizer que sou a tua?
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este blog não adoPta o acordo ortográfico.
segunda-feira, 6 de abril de 2015
sábado, 21 de fevereiro de 2015
O que queres?
-Eu não sei.
-Não? Como não? És tu.
-Sou eu e tenho que saber o que quero? Sou eu. Ponto.
-O teu tu sabe o que quer. O meu eu não sabe o que tu queres.
-O teu eu sabe o que o teu tu quer?
-Estou confusa.
-Estás aqui?
-Aqui?
-Sim, aqui.
-Não sei o que é aqui.
-Se calhar nunca soubeste. Se calhar nunca estiveste.
-Com quem falas?
-Comigo.
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
Quem sois vós?
Desconheço sentimentos.
O que são.
O que foram.
O que significam.
Quais são.
Nos olhos de um sentimentos estamos todos nós,
Pelo menos uma vez na vida.
Poderás dar-me um,
Sem que eu possa dar-te outro.
Sentimos?
Sentiste.
Senti?
Não.
O que são.
O que foram.
O que significam.
Quais são.
Nos olhos de um sentimentos estamos todos nós,
Pelo menos uma vez na vida.
Poderás dar-me um,
Sem que eu possa dar-te outro.
Sentimos?
Sentiste.
Senti?
Não.
segunda-feira, 8 de outubro de 2012
Distância.
Preciso dos teus passos mas não me chames egoísta.
Roubo-tos, verdade, mas não egoísta.
Preciso dos teus passos para que não te movimentes mais.
Fica onde estás. Ficamos onde estás. Onde estamos.
Podes? Podes, claro que podes.
Roubo-tos, verdade, mas não egoísta.
Preciso dos teus passos para que não te movimentes mais.
Fica onde estás. Ficamos onde estás. Onde estamos.
Podes? Podes, claro que podes.
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
Caminhada.
Caminhaste uma ultima vez e a tua sola não desenhou o seu contorno no solo.
Pisaste. Pisaste. Pisaste. Cada vez com mais força e nada.
Andávamos ambos como sempre andámos.
Os meus passos marcados na areia e os teus passos não surgiam.
Pisavas fortemente e nada. Andámos até ninguém nos ver.
Andei e nunca te vi.
Não estavas lá.
Nunca mais.
Pisaste. Pisaste. Pisaste. Cada vez com mais força e nada.
Andávamos ambos como sempre andámos.
Os meus passos marcados na areia e os teus passos não surgiam.
Pisavas fortemente e nada. Andámos até ninguém nos ver.
Andei e nunca te vi.
Não estavas lá.
Nunca mais.
segunda-feira, 25 de junho de 2012
Desconhecimento.
-Sabes quando sentes tudo?
-Não. Não se sente tudo nunca.
-Sente. Às vezes sinto tudo.
-Sentes tudo?
-Tudo.
-O que é tudo?
-Não sei.
-Sentes tudo e não sabes no entanto o que é tudo?
-Isso.
-Não me parece lógico.
-O tudo é ilógico.
-Tudo é ilógico?
-Não. O tudo é ilógico.
-Não percebo bem o que dizes.
-Eu também não.
-Não te importas?
-Não.
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Sociedade.
Fantasio mesmo possuindo.
É tremenda a necessidade de ter.
O quê?
Ter.
Queres ter mais mesmo não sendo melhor.
O teu passo não vai valer dois.
A tua voz não irá ser duas.
Um par de mãos suficiente para o que pretendes tocar.
Excesso.
Não é preciso uma linha recta.
Não são precisas tantas curvas.
É tremenda a necessidade de ter.
O quê?
Ter.
Queres ter mais mesmo não sendo melhor.
O teu passo não vai valer dois.
A tua voz não irá ser duas.
Um par de mãos suficiente para o que pretendes tocar.
Excesso.
Não é preciso uma linha recta.
Não são precisas tantas curvas.
quinta-feira, 17 de maio de 2012
Espelho Não Meu.
-Não sou eu ali.
-Não és?
-Não.
-Com quem falo eu?
-Comigo.
-Mas não és tu ali?
-Não.
-Sabes quem é?
-Não.
-Não?
-Não.
-Nunca estiveste aqui pois não?
-Nunca.
-Nunca te vi?
-Não.
À sua volta sempre esteve o vazio. Desde sempre.
-Não és?
-Não.
-Com quem falo eu?
-Comigo.
-Mas não és tu ali?
-Não.
-Sabes quem é?
-Não.
-Não?
-Não.
-Nunca estiveste aqui pois não?
-Nunca.
-Nunca te vi?
-Não.
À sua volta sempre esteve o vazio. Desde sempre.
domingo, 6 de maio de 2012
Passado
Difícil olhar para fôlegos antigos.
Mudanças. Em nós. Nos outros.
Havendo. Não havendo.
Difícil olhar para distâncias. Novas.
As mãos não são as mesmas.
Nem os olhos.
Nem a voz.
Difícil sentir imagens antigas.
Difícil relembrar.
Difícil contar.
O que podemos é secundário.
O que não podemos não sei.
Sei que as pegadas não são as mesmas.
Mas gostava de voltar a ver o teu chão.
Mudanças. Em nós. Nos outros.
Havendo. Não havendo.
Difícil olhar para distâncias. Novas.
As mãos não são as mesmas.
Nem os olhos.
Nem a voz.
Difícil sentir imagens antigas.
Difícil relembrar.
Difícil contar.
O que podemos é secundário.
O que não podemos não sei.
Sei que as pegadas não são as mesmas.
Mas gostava de voltar a ver o teu chão.
sexta-feira, 4 de maio de 2012
Sentidos 3
Parece que te perco.
Se visão não tenho deixa o teu cheiro chamar-me.
Quero-te mesmo ao longe e não preciso de ver.
Não vejo nada.
Não és rosas. Nem flores.
Não és doces.
Não és quente nem frio.
O teu cheiro és tu.
Eras tu.
Hoje não sinto o que sentia ontem.
Não sinto aroma nem odor.
Tiraste-me isso também.
Não me tires o tacto.
Se visão não tenho deixa o teu cheiro chamar-me.
Quero-te mesmo ao longe e não preciso de ver.
Não vejo nada.
Não és rosas. Nem flores.
Não és doces.
Não és quente nem frio.
O teu cheiro és tu.
Eras tu.
Hoje não sinto o que sentia ontem.
Não sinto aroma nem odor.
Tiraste-me isso também.
Não me tires o tacto.
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